sábado, 20 de setembro de 2014

Confissão

Confesso minha perplexidade quanto ao gênero humano,
Dentre tudo que existe, tudo quanto é diverso,
Tudo que é realizada matéria em unvierso tão vasto.
Pois é este gênero que redefine, espelha, maravilha, transforma, …
Através de palavras concretiza mundos dentro e fora.
É este o algoz e a vítima que redimensiona meu prazer …
É em seus símbolos que me faço mais gênero, menos humano
Enquanto que em seus significados sou mais humano, menos gênero
Lendo-me parece até que a dúvida é minha confissão.
É exatamente isso que faz o humano:
Duvidar sempre e desconhecer …
Para mais fortemente conhecer a própria condição
E vislumbrar realmente seu destino,
Por isso, somos perplexos ...
Por isso, confesso seguir em frente mesmo em dúvida
Mesmo morrendo todos os dias,
Mesmo amando indubitavelmente o outro,
Mesmo renascendo em cada ideia ou alegria,
Mesmo me alimentando de cada gesto do dia a dia,
Mesmo respirando o gênero e suspirando agonia

Mesmo sendo humano, gênero e ventania...

2 comentários:

  1. Show de Bola!! E nessa dúvida surgirão novas buscas, novos sonhos... Mudanças que serão, sempre, combustível para a felicidade. ;) Bom domingo. Beijos!!

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  2. Contraditória, então, a leitura que eu faço de você: uma bússola, minha segunda voz quando a primeira só faz gritar, meu "minutos de sabedoria" em gênero humano! Mas de fato, devo reconhecer que a ventania se faz nos fevereiros... rsrsrs
    Amo tu sapão!

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